Percebo hoje a necessidade de ter um mundo só meu. Nem tudo deve ser compartilhado.
Confesso que essa vida on line nem sempre ajuda e mais atrapalha para que isso de fato ocorra, já que os pensamentos voam numa velocidade assustadora e meus dedos correm para transcrever aqui o intangível.
Deve ser mal de aspirante à comunicador.
Aquela ânsia de falar, falar e falar.
E por mais que fale, a sede de se comunicar de todas as formas possíveis é insaciável.
Nós queremos é falar, escrever, expressar,transmitir, compartilhar. Quando me refiro à nós, estou falando de comunicadores e/ou pessoas comunicativas. Falamos tanto para aliviar a pressão que todos os pensamentos fazem na nossa cabeça, tendo a sensação de que se não falarmos uma hora vai explodir.
Temos necessidade de socializar.
Quanto mais gente, melhor.
Absorvendo tudo o que for possível, nem que seja dormindo, por osmoze mesmo.
Azar.
Tem que saber, tem que transmitir, tem que criar.
Particularmente, acredito que seja uma boa forma de canalizar a minha hiperatividade. Tenho sede por cultura, sede pelo o que é diferente.
Saber mais me fascina.
Transmitir mais me satisfaz.
E depois de explodir emoções em palavras, volto àquela necessidade de ter um mundo só meu em que nem tudo é compartilhado. Enjoo desse mundinho fechado em apenas algumas horas e volto a compartilhar.
Ahá!
Mais um ciclo num corriqueiro dia de novembro...
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