Confesso que as coisas por aqui andam meio abandonadas. Não é por mal, vivenciei muita coisa sim, aprendi e continuo a aprender,mas o real motivo que não postar á quase um mês é o maldito final de semestre. Bom,mas vamos lá, pois o semestre acabou e estamos de volta.
Hoje lendo as poucas postagens antigas que habitam esse blog precebi que este não foi feito pra ninguém, exceto para mim. Um presente meu para eu mesma. Digo isto porque lendo o que se passava pela minha cabeça à alguns meses atras consigo compreender como é que foi que cheguei aqui. Pode parecer estranho essa necessidade de me presentar com algo compartilhado assim,mas é aí que se apresenta essa minha necessidade de compartilhar em silêncio. Apesar do meu jeito moleca, da minha hiperatividade estampada em cada gesto, no fundo eu sempre gostei de ser discreta, á minha maneira.
Após breve introdução, lembre-se Amanda do porquê escreves hoje (foco!).
Mais uma vez o motivo é este coração ainda adolescente confuso, precisando desabafar reticências que pairam no ar, frases sem sentido jogadas na tela de um computador para se sentir melhor, um pouco menos sozinha. Aquela sensação de aqui estar conversando com o mundo, mesmo falando sozinha.
Hoje o passado refletiu no espelho do presente e o gosto da saudade veio amargo, foi chegando assim mesmo,sem pedir llicença,invadindo meu espaço e confundindo meus sentidos.
Por um segundo o abstrato pareceu tangível, jurei que pudesse toca-lo. Logo eu que pensei que nunca havia existido.
Neguei.
Assim a luz de uma estrela, o presente mostra o reflexo de um passado em negação. A minha estrela negra voltou a brilhar.
E a luz é intensa.
E enquanto a noite dança, eu espero ela apagar...
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